"Nossa missão é fortalecer a escola para que possa executar políticas educacionais, da mais alta qualidade e assegurar ao aluno um ambiente democrático e de valorização humana, proporcionando conhecimento, habilidades e formação de valores, visando uma educação igualitária, capaz de construir a cidadania".
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 001/2022- Professores temporários_ Itaporã/MS
sexta-feira, 1 de abril de 2022
Dia Mundial de Conscientização do Autismo
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, uma em cada 160 crianças possui TEA. Ainda de acordo com a Organização, tem-se observado um aumento de casos no mundo, o que pode ser explicado pelo aumento da conscientização sobre o tema e uma maior busca pelo diagnóstico.
Sendo assim, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo é também importante para que mais pessoas sejam diagnosticadas precocemente e tenham acesso a terapias, as quais podem ser decisivas para seu desenvolvimento.
segunda-feira, 21 de março de 2022
ENTENDENDO A SÍNDROME DE DOWN!
21/3: Dia Mundial da Síndrome de Down
O Dia Mundial da Síndrome de Down,
comemorado em 21 de março, é uma data de conscientização global para celebrar a
vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas
liberdades e oportunidades que todas as pessoas. É oficialmente reconhecida
pelas Nações Unidas desde 2012. A data escolhida representa a triplicação
(trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome.
A Síndrome de Down (SD) é uma alteração genética presente na espécie
humana desde sua origem. Foi descrita há 150 anos, quando John Langdon Down, em
1.866, se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade
própria. Desde então, se tem avançado em seu conhecimento, ainda que existem
mecanismos íntimos a descobrir. Em 1.958, o francês Jérôme Lejeune e a inglesa
Pat Jacobs descobriram a origem cromossômica da síndrome, que passou a ser
considerada genética.
A SD é a primeira causa conhecida de discapacidade intelectual,
representando aproximadamente 25% de todos os casos de atraso intelectual,
traço presente em todas as pessoas com a síndrome. Estima-se que no Brasil
ocorra 1 em cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas
com Síndrome de Down; no mundo, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos
vivos.
É
necessário destacar que a SD não é uma doença e, sim, uma condição genética
inerente à pessoa, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem
ser observadas desde o nascimento da criança.
Existe um conjunto de alterações associadas à SD que exigem especial atenção e
necessitam de exames específicos para sua identificação, são elas: cardiopatia
congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório,
endocrinológica, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e
ortodônticas. Estudos nacionais revelam também, alta prevalência de doença
celíaca (5,6%) em crianças com SD, que em caso de suspeita devem ser
acompanhados por especialistas.
Não
há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento
intelectual – o desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos
estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e
a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa.
Entendendo a trissomia:
Em
cada célula do indivíduo existe um total de 46 cromossomos, divididos em 23
pares. A Síndrome de Down é gerada pela presença de uma terceira cópia do
cromossomo 21 em todas as células do organismo (trissomia). Isso ocorre no
momento da concepção de uma criança.
As pessoas com
trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46,
como a maior parte da população.
Obs.: Cromossomos são as estruturas biológicas que contêm as
informações genéticas; na espécie humana essa formação está distribuída em 23
pares, totalizando 46.
Características:
Entre as características físicas associadas à trissomia do 21 estão: olhos
amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças e hipotonia
muscular. Em geral, as crianças com Síndrome de Down são menores em tamanho e
seu desenvolvimento físico, mental e intelectual pode ser mais lento do que o
de outras crianças da sua idade.
É
essencial que bebês e crianças com Síndrome de Down sejam acompanhados desde
cedo com exames diversos para diagnosticar o quanto antes quaisquer
anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e
visuais. Muitas vezes, o tratamento precoce pode até impedir que esses
problemas cheguem a afetar a saúde do indivíduo.
Crianças
com síndrome de Down precisam ser estimuladas desde o nascimento para que sejam
capazes de vencer as limitações que essa alteração genética lhes impõe. Como
têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência
profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve
ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.