HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE
ITAPORÃ/MS
Desde
que nasceu colônia, Itaporã cresce graças ao compromisso de sua gente com a
união e o trabalho. É assim há 64 anos. Esta é a marca que faz do Município uma
terra onde o progresso representa paz e harmonia para a comunidade.
Hoje,
os Poderes Executivo e Legislativo percorrem o caminho da parceria e da
unidade, juntando forças em torno do objetivo maior de promover o
desenvolvimento e o bem- estar da gente de Itaporã.
Itaporã
nasceu a partir da ideia de colonização da região.
Em
20 de janeiro de 1923, o então
Presidente do Estado, Pedro Celestino Corrêa da Costa, destinou 50 mil hectares
localizados entre os rios Brilhante e Panambi para colonização.
Em
20 de dezembro de 1935, com a criação do município de Dourados, a área
reservada para colonização passou a integrar a nova unidade.
No
ano de 1944 chegaram as sete famílias à
região onde hoje é o município de Itaporã, instalando-se próximo ao Córrego
Canhadão. Eram elas: Rogério Moura e Isabel Moura; Inácio Felix e Joaquina
Moura; Miguel Moura e Maria Carolina Gimenez Moura; Antônio Camilo Diniz e
Maria Licinda Diniz; Januário Rodrigues e Maria Odília; Benedito Pereira e
Maria Camilo; Joaquim Rodrigues e Brolínea Camilo.
A primeira providência
após a chegada foi a marcação dos lotes. Após a demarcação dos
lotes os homens seguiram a pé até a cidade de Dourados onde requerem na
prefeitura a posse de seus lotes.
Com
o aumento dos colonos, a prefeitura de Dourados nomeou o Sr. Inácio Félix,
fiscal e coordenador da distribuição dos lotes, que mediam uns 300 metros de
frente com, no máximo, 50 hectares de área.
Sem estradas,
o acesso aos lotes era difícil- os homens abriam picadas na mata com foices e
machados.
Em
1945 começou a ministrar aulas na
Sra. Olímpia Moura (primeira professora),
que atendia os filhos dos vizinhos.
Tudo na época era
construído em sistema de mutirão. O rancho de festa era
coberto de sapé onde realizavam os bailes e por muito tempo serviu de Igreja
(ficava ao lado de onde é hoje a Escola Municipal Prof. Rozânia Moura de Lima).
Um
dos primeiros moradores a residir
onde hoje é a sede do município foi
Joaquim Domingos, que construiu a primeira casa de lasca de coqueiro e
sapé.
Devido
ao crescimento da população, os deputados Camilo Ermelindo da Silva e Francisco
Leal de Queiroz apresentaram um projeto de lei para elevar a Colônia Municipal
a Município.
Na
época o advogado da Prefeitura de Dourados Weimar Gonçalves Torres, contestou a
criação, alegando ser inconstitucional a criar um município sem antes ser
distrito.
Quando
o recurso chegou ao Rio de Janeiro, capital do País (na época), o Senador João
Vilasboas interviu e apoiou a iniciativa dos deputados estaduais.
A
colônia foi elevada a categoria de
Município pela Lei 659, de 10 de dezembro de 1953, ratificada pela Lei
nº370 de 31 de julho de 1954 integrado à comarca de Dourados. Durval Gomes da
Silva foi nomeado para administrar o Município até a primeira eleição.
O
início foi difícil por falta de estrutura e equipamentos, agravada pela
oposição da Prefeitura de Dourados, que pressionava os proprietários rurais a
não recolher os impostos no novo município.
Mas,
aos poucos Itaporã foi vencendo as
dificuldades, graças à união dos colonos que apostaram na fertilidade da
terra e na sua capacidade de se unir para vencer as dificuldades naturais e
construir espaços de uso coletivo.
Em
1960, o município tinha 12 mil habitantes e hoje chega a mais de 21 mil.
Por ter nascido colônia, Itaporã tem uma grande fatia de sua população
residindo em distritos e áreas rurais.
São
quatro
distritos:
▬CARUMBÉ:
Lei
de criação 1171 de 21 de novembro de 1958.
Carumbé
em 1958 iniciou-se o loteamento do local onde pretendia-se que seria a sede do
distrito, onde hoje é conhecido como
Carumbezão. Conta-se que havia um grande projeto para o pequeno povoado que não
saiu do papel, uma vez que a estrada principal (rodovia Itaporã/Maracaju)
passou por outro local dando origem ao povoado do Carumbezinho.
Apesar
de ser o maior distrito em área é o menor em número de moradores devido sua
área englobar grandes fazendas.
▬MONTESE:
O
distrito surgiu com o aglomerado espontâneo dos colonos em uma área dada como
pouco produtiva. A prefeitura foi abrindo ruas e oferecendo infra-estrutura
conforme as necessidades iam gradativamente surgindo, e em 1958 foi então
oficializado o Distrito de Montese.
▬PAZ de PIRAPORÃ:
Lei
de criação 2060 de 14 de dezembro de 1963. O distrito iniciou o aglomerado
urbano com um bolicho que pertencia ao Sr. José Teixeira da Silva e logo em
seguida o povo foi juntando-se ao redor. Com o serviço de urbanização deu-se o
impulso necessário para a formação do distrito.
▬SANTA TERESINHA:
Lei
de criação 326 de 06 de janeiro de 1982. O Distrito de Santa Terezinha era uma
fazenda de 3500 hectares pertencentes e Teodoro da Silveira Mello. Foi invadida
por cerca de 15 a 20 famílias por volta de 1960. Somente no início da década de
80 foi feito um acordo entre o Governo Estadual e o proprietário, e em 1982
foram dados os títulos definitivos dos lotes dos colonos.
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Obrigada pelas informações!
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