sexta-feira, 8 de junho de 2018

HISTÓRIA- 4º ANO/ HISTÓRIA DO MUNICÍPIO/ Itaporã-MS




HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ITAPORÃ/MS

 Desde que nasceu colônia, Itaporã cresce graças ao compromisso de sua gente com a união e o trabalho. É assim há 64 anos. Esta é a marca que faz do Município uma terra onde o progresso representa paz e harmonia para a comunidade.
Hoje, os Poderes Executivo e Legislativo percorrem o caminho da parceria e da unidade, juntando forças em torno do objetivo maior de promover o desenvolvimento e o bem- estar da gente de Itaporã.
Itaporã nasceu a partir da ideia de colonização da região.
Em 20 de janeiro de 1923, o então Presidente do Estado, Pedro Celestino Corrêa da Costa, destinou 50 mil hectares localizados entre os rios Brilhante e Panambi para colonização.
Em 20 de dezembro de 1935, com a criação do município de Dourados, a área reservada para colonização passou a integrar a nova unidade.
No ano de 1944 chegaram as sete famílias à região onde hoje é o município de Itaporã, instalando-se próximo ao Córrego Canhadão. Eram elas: Rogério Moura e Isabel Moura; Inácio Felix e Joaquina Moura; Miguel Moura e Maria Carolina Gimenez Moura; Antônio Camilo Diniz e Maria Licinda Diniz; Januário Rodrigues e Maria Odília; Benedito Pereira e Maria Camilo; Joaquim Rodrigues e Brolínea Camilo.
A primeira providência após a chegada foi a marcação dos lotes. Após a demarcação dos lotes os homens seguiram a pé até a cidade de Dourados onde requerem na prefeitura a posse de seus lotes.
Com o aumento dos colonos, a prefeitura de Dourados nomeou o Sr. Inácio Félix, fiscal e coordenador da distribuição dos lotes, que mediam uns 300 metros de frente com, no máximo, 50 hectares de área.
Sem estradas, o acesso aos lotes era difícil- os homens abriam picadas na mata com foices e machados.
Em 1945 começou a ministrar aulas na Sra. Olímpia Moura (primeira professora), que atendia os filhos dos vizinhos.
Tudo na época era construído em sistema de mutirão. O rancho de festa era coberto de sapé onde realizavam os bailes e por muito tempo serviu de Igreja (ficava ao lado de onde é hoje a Escola Municipal Prof. Rozânia Moura de Lima).
Um dos primeiros moradores a residir onde hoje é a sede do município foi Joaquim Domingos, que construiu a primeira casa de lasca de coqueiro e sapé.
Devido ao crescimento da população, os deputados Camilo Ermelindo da Silva e Francisco Leal de Queiroz apresentaram um projeto de lei para elevar a Colônia Municipal a Município.
Na época o advogado da Prefeitura de Dourados Weimar Gonçalves Torres, contestou a criação, alegando ser inconstitucional a criar um município sem antes ser distrito.
Quando o recurso chegou ao Rio de Janeiro, capital do País (na época), o Senador João Vilasboas interviu e apoiou a iniciativa dos deputados estaduais.
A colônia foi elevada a categoria de Município pela Lei 659, de 10 de dezembro de 1953, ratificada pela Lei nº370 de 31 de julho de 1954 integrado à comarca de Dourados. Durval Gomes da Silva foi nomeado para administrar o Município até a primeira eleição.
O início foi difícil por falta de estrutura e equipamentos, agravada pela oposição da Prefeitura de Dourados, que pressionava os proprietários rurais a não recolher os impostos no novo município.
Mas, aos poucos Itaporã foi vencendo as dificuldades, graças à união dos colonos que apostaram na fertilidade da terra e na sua capacidade de se unir para vencer as dificuldades naturais e construir espaços de uso coletivo.
Em 1960, o município tinha 12 mil habitantes e hoje chega a mais de 21 mil. Por ter nascido colônia, Itaporã tem uma grande fatia de sua população residindo em distritos e áreas rurais.
São quatro distritos:
CARUMBÉ:
Lei de criação 1171 de 21 de novembro de 1958.
Carumbé em 1958 iniciou-se o loteamento do local onde pretendia-se que seria a sede do distrito, onde hoje é  conhecido como Carumbezão. Conta-se que havia um grande projeto para o pequeno povoado que não saiu do papel, uma vez que a estrada principal (rodovia Itaporã/Maracaju) passou por outro local dando origem ao povoado do Carumbezinho.
Apesar de ser o maior distrito em área é o menor em número de moradores devido sua área englobar grandes fazendas.

MONTESE:
O distrito surgiu com o aglomerado espontâneo dos colonos em uma área dada como pouco produtiva. A prefeitura foi abrindo ruas e oferecendo infra-estrutura conforme as necessidades iam gradativamente surgindo, e em 1958 foi então oficializado o Distrito de Montese.

PAZ de PIRAPORÃ:
Lei de criação 2060 de 14 de dezembro de 1963. O distrito iniciou o aglomerado urbano com um bolicho que pertencia ao Sr. José Teixeira da Silva e logo em seguida o povo foi juntando-se ao redor. Com o serviço de urbanização deu-se o impulso necessário para a formação do distrito.

SANTA TERESINHA:
Lei de criação 326 de 06 de janeiro de 1982. O Distrito de Santa Terezinha era uma fazenda de 3500 hectares pertencentes e Teodoro da Silveira Mello. Foi invadida por cerca de 15 a 20 famílias por volta de 1960. Somente no início da década de 80 foi feito um acordo entre o Governo Estadual e o proprietário, e em 1982 foram dados os títulos definitivos dos lotes dos colonos.



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